RESENHA: FILMES
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SOB PRESSÃO, 2016. Filme dirigido por Andrucha Waddington, diretor de cinema que ja rodou mais de 200 comerciais para a TV. Um dos diretores de videoclipes mais premiados no Brasil, já tendo trabalhado com Caetano Veloso, Skank, Djavan, Paralamas do Sucesso, Marina Lima e outros. Ah, ele ja foi até casado com a atriz Fernanda Torres. Pense.
O filme conta a história de um médico e com sua equipe têm que realizar três cirurgias muito complicadas, a de um traficante, de um policial militar e de uma criança. O que dificulta o caso é que os três foram feridos no mesmo tiroteio em uma favela próxima ao hospital. O filme é bem inteligente, nervoso, instigante e acompanhado de muita veracidade em relação à situação precária que se encontram os postos de emergência nas favelas. Envolve uma questão entre status, privilégio e situação de risco. O roteiro da obra é bem elaborado, o elenco muito bem escolhido: Júlio Andrade, Andréa Beltrão, Marjorie Estiano, entre outros. Confesso que não esperava muito do filme (preconceito senhor? NÃO. É porque os filmes brasileiros tem algo muito preso ao humor, existem obras maravilhosas sim, porém cotidianamente os filmes brasileiros são mais conhecidos pela sua comédia), o filme possui um humor leve porém é notório que eles não focam nisso e sim em algo dramático e com mais ação. Gênero: DRAMA.
Nota: ★★★★★
O ULTIMO VIRGEM, 2016. Filme dirigido por Rilson Baco, diretor e produtor (da Patota Produções Artísticas), já dirigiu alguns curtas-metragens e Felipe Bretas diretor e produtor executivo na produtora Multiphocus Arte & comunicação. Escreveu, produziu e dirigiu o documentário em curta-metragem #vemprarua.
Dudu (Guilherme Prates) é um garoto tímido que, no último ano do Ensino Médio, ainda é virgem. Esta situação faz com que ele seja alvo constante de piadas vindas de seus amigos inseparáveis: Escova (Lipy Adler), Borges (Éverlley Santos) e Gonzo (Christian Villegas). Um dia, ao término do ano letivo, ele é convidado pela professora Débora (Fiorella Mattheis) a ter aulas extras na casa dela. A situação logo faz com que Dudu e seus amigos acreditem que ela esteja dando em cima do garoto, que se preocupa mais do que nunca com sua inexperiência sexual. Poderia dar alguns spoilers aqui, mas ai perderia a graça para vocês assistirem, então, melhor não. Enfim, o longa é BEM ADOLESCENTE, pra quem ta naquela fase de descobrir o "caminho da perdição" sabe?? Eu achei bem engraçadinho até. Mas, com certeza é um filme que eu poderia muito bem ter assistido em casa, #queromeudinheirodocinemadevolta. rs. Gênero: COMÉDIA.
Nota: ★★★
MINHA MÃE É UMA PEÇA 2, 2016. Filme dirigido por Cesar Rodrigues, iniciou a carreira em cinema como assistente de direção em publicidade e em cinema, trabalhando em filmes como Menino maluquinho 2 – A aventura (1998), de Fernando Meirelles e Fabrizia Alves Pinto, e A partilha (2001), de Daniel Filho. Estreou em longas com High School Musical: O desafio (2010). Escrito e protagonizado pelo ator Paulo Gustavo, baseado na obra teatral homônima também de sua autoria.
Após o sucesso do primeiro filme, que superou a marca de quatro milhões de espectadores, Dona Hermínia e companhia voltam aos cinemas de todo o Brasil em pouco mais de um ano. Dona Hermínia (Paulo Gustavo) está de volta, desta vez rica, pois passou a apresentar um bem-sucedido programa de TV. Porém, a personagem superprotetora vai ter que lidar com o ninho vazio, afinal Juliano (Rodrigo Pandolfo) e Marcelina (Mariana Xavier) resolvem criar asas e sair de casa. Para balancear, Garib (Bruno Bebianno), o primogênito, chega com o neto. E ela também vai receber uma longa visitinha da irmã Lucia Helena (Patricya Travassos), a ovelha negra da família, que mora há anos em Nova York. O filme assim como o primeiro, é MARAVILHOSO. Possui através do humor, uma ótima representação da MÃE BRASILEIRA, Paulo Gustavo sempre se superando, admiro muito o trabalho dele, super indico, assisti o filme duas vezes no cinema, uma delas com minha mãe e ela adorou também.
Nota: ★★★★★
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